I have my head open to what i do not keep... My body rests in my future head; waiting, still, is the house that i do not encounter on the road.
Livro em formato de maço de tabaco.
Poesia enrolada como cigarros.
Sonhei esta noite que te trazia a primavera aos lábios...
Tenho a cabeça aberta ao que não me cumpro... O corpo descansa na cabeça futura; espera, ainda, a casa que não encontro na estrada.
A saudade, tão portuguesa, não tem comparação, pois é o sentir falta do que está por vir, do que não vem, do que podia ter sido e não foi. É muito mais do que um sentir falta do que aconteceu.
Espera-me Como ao fim de uma dor… Quase a noite Água, corpo e odor…
Sê a rua Que vai do mundo até mim Ou a música Das coisas sem fim
Amor não é hora que sobeje ao corpo. Amor! Não é...
Amor não é alimento que não faça falta ao dia. Amor não é...
Ouvindo "Ojos de Brujo"
Tudo cairá!
Ao fundo vejo o Relógio que nos devorará os dias. A voz que nos devolverá ao berço...
Meu Ocaso, minha irmã, meu sono...
Dei-me a beber. Sou menos meu e mais do outro. Como adivinharia os dedos por trás do mundo?