Deixa-me beijar a tua boca, sim, sou eu que te peço, doce amor, se em tempos, fui alguém para ti. Só mais uma vez, por favor...
Cala-me a boca com um último beijo - quente e frio, agridoce e cruel- como se me matasses, naquele instante, com o fatal veneno dos teus lábios.
Às vezes, quando chove lá fora,
é como se chovesse também dentro de nós.
E é como se a acidez das águas
nos corroesse por dentro.