O Fim antes do Início

O fim avizinha-se, a nossa hora chegou, os segundos eternos dum relógio intemporal dão o toque final, as trombetas malditas. Adoradas por aqueles que aguardam o renascer de um mundo de sombras. Uma legião de criaturas sem nome. Desprovidas de sua humanidade, cegas e desobedientes de leis que caem no esquecimento.
O Caos vindouro, sempre presente. Adormecido mas nunca esquecido. Impossível de destruir.
És tão pequeno homem, esquecido e infelizmente derrotado, chora criança... Nada sabes de negros tempos. O que vês a teus olhos é perfeito. Nunca estiveste tão enganado.
O mundo escure, agora vagueia através dos desertos da desolação da tua alma condenada, a tua prisão criada.
Confiada a negros mestres, senhores do mundo esquecido, vozes do nosso passado. 
O fim será perpétuo, a luz será nada mais do que um mito de tempos idos, o que sempre foi voltará a ser.
A nossa hora chegou, lavaremos este mundo dos ímpios, dos não merecedores do nosso caminho, os passos do Caos. A revelação de um sonho há muito perdido.
Acende uma vela irmão, esta noite. Na segunda hora pertencente ao mestre criador da Guerra. Os fracos caminharão sobre sobre os vencidos.
Lado a lado com seres desconhecidos reinaremos na escuridão à tua volta e dentro de ti, podes lutar a luta impossível de ganhar. Perdido e sozinho estarás, contra nós não irás caminhar...