Português
Muito além dos limites em que, em mim, a ti te revês segredam entre si palavras que não se revelam, e mãos com medo de se tocarem para lá da pele e de todas as suas promessas; Escondem-se no orgulho de um sentimento inconfessável, que não quer amarras nem mares profundos por onde se perder e neles navegar. Somos boca que não fala, onde morreram as palavras para o dia de amanhã, porque apenas conhecem o vocabulário do hoje, numa prisão do Tempo onde nada cresce ou se multiplica. Apenas existe. Estagna. E dorme connosco de mão dada uma silenciosa morte anunciada.
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