Português
Entre o que gostarias de ser
E o que és, fica um mundo,
Que não te é dado ver,
A não ser por vislumbres repentinos!
Que te revelam o que és no fundo,
De que somos sempre pequeninos!
Ilusões que carregamos sem saber,
Ignorantes cegos, que pensamos ver!
E quando descobres o que és,
Cambaleias, trocas os pés,
Negas o que te é dado descobrir.
E agora cansado, velho e arrependido,
Já não te importas de ir...
E assim derrotado e vencido,
Morrer já não parece mau,
Mas uma boa maneira de sair!
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