Português
Nas noites de vil calor,
que nos fazem suar da alma,
transpiramos desse amor
que se transforma numa chama.
Chama ardente que não se vê,
mas que em fogo se sente no corpo,
com brindes de línguas cruzadas,
que estalam num doce sufoco.
E são teus lábios que vazam
labaredas por mim adentro,
neste meu peito que arde,
neste meu corpo sedento.
De manhã acordamos os dois,
ainda em brando borralho,
e abrimos a nossa janela,
esfriando em beijos de orvalho.
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