Português
Somos resiliência
força que se ergue de uma cinza de solidão
eu sou o recôndito baú
tu, a dor que ele contém
Eu e tu somos
a menina e a mulher
por vezes forte como a maresia revolta
por vezes frágil
como o choro daquela gaivota
Eu sou a sombra noctivaga do que fui
Tu o raio de luz, ingênuo e doce.
Mas naquela estação em que nos encontramos
caem as folhas envergonhadas
e as flores escondem-se perante a unicidade.
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