Tânia Jordão

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Género

Sobre mim

Sou licenciada em Sociologia.
A escrita é o amor da minha vida, apesar de ser chefe de cabine.
Obrigada pela oportunidade.
Espero poder concorrer.
quero muito.

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  • user: Tânia Jordão
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Conteúdo

 

O meu Amor

Se te conheço, Amor,
não te sinto, porém,
se te sinto extasiante
não te conheço de facto.

Género: 
 

O que és tu, Amor?

Aquela menina conhecia o Amor.
Coração puro, o brilho dos sonhos
no olhar, amava.
Depressa se tornou mulher.
A mulher desconhece o amor.

Género: 
 

O dia e que Deus adormeceu

Sim. Adormeceu.
Não é eufemismo.
Quando uma lágrima caiu
do rosto de uma criança
ou de um rosto muito mais enrugado.
Deu-nos o livre-arbítrio

Género: 
 

Livre, enfim. ..

Sou prisioneira
prisioneira de mim.
Construí um castelo de marfim
e os muros, altos e imponentes,
são a minha alma, anseio de Liberdade.

Género: 
 

Anoiteceu

Mais um anoitecer
mais um anseio pela escrita
Ela é a brisa mais suave
ela é paixão fulgorosa
é farol que ilumina
a noite mais escura
é a viagem mais bela

Género: 
 

Eu e tu

Somos resiliência
força que se ergue de uma cinza de solidão
eu sou o recôndito baú
tu, a dor que ele contém

Género: 
 

O ilusionista

Ilude, persuade,
leva um pedaço de coração
confunde e conquista
traz as estrelas até à minha mão.

Género: 
 

Sem ti

Sem ti sou xenofobia de mim
perco-me completamente
e o meu rumo fica ébrio
triste e solitário.

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A noite

Exerces uma idoneidade
sempre um bastão que domina
Procuro-te na noite a ti, escrita,
como o mar vem beijar
de forma derradeira a areia.

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Eminência

Um tempo de espera
extenso e solitário
a ânsia de um vôo excelso
nas asas do Açor
que voa referto
e me leva para longe.
Um vôo magnificente

Género: 
 

Os amantes

Aquele amor é especial
proibido e fugaz
causa dor nos corações
demais... demais...

Seus corpos se fundem
qual peça de terracota
moldada a dois.

Género: 
 

Imaginei

Um mundo ideal
em que seria museu global de tolerância
Um cofre encontrei sem procurar.

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Filha das ilhas

Sou filha das ilhas.
Neta da bruma que envolve
com o seu manto
o meu divavar.

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Pena recusada

Exilado na escuridão
tece a mais solitária masmorra
Perdido em si e por si
prometeu voltar.

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A tecnologia e o sonho sonhado

Escravos cardíacos da tecnologia
inimigos de uma metafísica
que é um nada querer
remamos juntos em embarcações
distintas e, porém, o mesmo horizonte.

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Clepsidra

Submersa num reino marinho
encontrei...
relógio de areia, relógio de água
relógio do cuco, relógio de corda.
Es senhor do tempo e de vidas.

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Aquele jardim

Ensaio existencial,
guardião de sonhos,
da chave dourada, sorrisos sublimes
daquele jogo coletivo,
intervalo. .. emancipação do giz
no quadro negro

Género: 
 

A alquimia do albatroz

O mar, inquieto, chamou por mim
e tornou a chamar incessantemente
que quereria ele afinal?
Não quero eu. Queres tu.
Uma resposta. Conheço -te bem.

Género: 
 

A alquimia do albatroz

O mar, inquieto,
chamou por mim
e tornou a chamar
que quereria ele afinal?
Não quero eu. Queres tu.
Uma resposta. Conheço -te bem.

Género: 
 

Corvo -a ilha negra

E mais uma vez até ti chego
como um chamamento ao qual não posso fugir.
E já enfeitiçada contemplo tuas belezas
e mistérios.

Género: 
 

O vôo excelso

Perco-me e encontro-me
encontro-te a ti
na altitude do amor sublime
de boleia nas asas do Açor
atrevo-me e atreves-te também.
Comandas e dominas

Género: 
 

Que me chama!

O chamamento. .. cabonito
a exaltação que instiga
a caixa de correio vazia
ausente de amor universal
tolerância e empatia.
Assim caminha Humanidade,

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Esperança

Quem és tu, bela ave,
que voas lá longe sobre o mar
levas contigo a esperança
que um dia eu pude alcançar

Género: 
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