Português
Escondo-me dentro da tua boca,
embriagado anseio do meu ser!
e rogo-te, delirante d'amores por ti:
- não deixes ninguém, homem ou mulher,
falar de mim! encontrar-me no céu rubro
que a língua beija ao pronunciar as duas siglas
do nome meu que só a ti pertence, amada infame,
porque não me guardas só para ti?! É orgulho?
Por ventura, provocação? Que tortura esta exibição!
Deixa-me adorar-te no mistério das trevas,
na meiga intimidade dos nossos olhos evanescentes
e sejamos felizes em incólume mudez.
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