Português
Quero-te como quem espera o derradeiro incêndio,
Com gana, medo e dores na Alma,
Sem tempo a perder nem palavras doces na boca.
Preciso-te como quem teme a morte,
Com arrepios na espinha, tremores no corpo e lábios de febre
Sem lençóis de cetim nem camas de rede.
Amo-te como quem vive numa casa incendiada,
Caminhando aos tombos no meio dos escombros,
Com as mãos tocando as chamas e a garganta arranhada de cinzas.
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