Talvez tenhas sido a pior coisa que me aconteceu,
quando eu sonhava com Amores perfeitos, com camas feitas de cetim e olhos de felicidade.
Enumero os teus defeitos, um por um, e tento decorá-los, repetindo-os em voz alta. Questiono as tuas falhas de carácter, os teus comportamentos absurdos
Nasces hoje no meu peito como no primeiro dia da minha existência depois de saber o teu nome.
Continuo a abandonar-me a ti mesmo sabendo que já não estás.
Em tantas noites incertas, sinto ainda a tua respiração presa ao meu peito, o teu toque de mar salgado nos meus dedos.
Olho-te no exacto momento Em que a tua visão abarca o infinito. Observo o teu perfil austero e seguro, Perfeito de formas e conteúdo
Quero-te como quem espera o derradeiro incêndio,
Com gana, medo e dores na Alma,
Sem tempo a perder nem palavras doces na boca.
Preciso-te como quem teme a morte,