Português
Decapito a urgência
do jejum de silêncios
que o coração me ordena
e a voz (des)respeita.
Cubro minhas cicatrizes de cinza
e o corpo, mudo, de medo.
As minhas mãos
analfabetas de ti
tacteiam folhas em branco
e cuidam do jardim dos beijos
que alvorecem num abismo azul
que se ergue no extremo
da nossa vida!
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