Entraste na minha vida,
Como que do céu caída.
Entraste de rompante
E foi amor num instante...
Ainda não percebi como
(Parede tudo um sonho)...
Pareço conhecer-te,
Sem nunca ter conhecido
E comecei a amar-te
Sem sequer me ter apercebido...
Adoro quando me tocas
E sussurras aos ouvidos...
Por tudo o que estás a sentir,
Só te apetece gritar,
So te apetece fugir
E nunca mais voltar!
Tanto problema que te persegue,
Tanta complicação.
Depois de todos os sentimentos,
Depois de todas as emoções
Sobram, apenas, alguns momentos,
Algumas recordações.
Vou deixando de me (des)iludir,
Dá-me um abraço,
Dá-me o mundo inteiro...
O tempo é escasso,
O espaço é matreiro,
Mas apenas peço para sonhar
E te poder amar.
Tantas cicatrizes
Ainda a sarar
Mas, tal como dizes,
É apenas esperar…
Porque mesmo uma alma estragada
Pode regenerar
E, sendo amada,
Uma alma marcada,
Dificilmente é curada.
Cicatrizes internas,
Tão eternas...
Sentimentos tão repetidos
E arrependidos,
Que degradam um ser
Solidão envolvente
Tão triste e contente,
Alegre e distante,
Tão perene e constante.
Uma multidão solitária
De solidão voluntária,