Livro-objecto. 2014. Poesia fã clube.
Tudo que vejo e descubro Aloja-se em mim, sem avisar, Ocupa-me a mente e encubro Esta grande dor que é a de pensar.
Não sei como deambulo e murmuro o que faço e digo. Não consegui encontrar noutrem, para mim, aquela capacidade de compreensão.
Rasguem-me a pele as carícias do teu ser; Tu, que tecnopólis idolatrada te afirmas, Inovas-me o espírito ao invés de o envelheceres Matas-me o delírio de que te designas.
Meu radiante sol, brilharias tu tanto, se te desse o nome escuridão? Serias tu o meu porto de abrigo, se de perigo te intitulasse?
Assim te cruzas, paradoxo flamejante, Gótico manuelino, mistura bela; Que do amor és vida cantante, Que do ciúme és Leonardo sem aguarela.
I am no longer lost or to be found I am no longer hope fallen to the ground. I am no longer the last to be profound.