É urgente escrever para que vozes entoem canções de outro mundo
para que corações se agitem e arranquem o amor de superfície como se fosse profundo
O lado em que definho e confluo,
não é mais que seu irmão.
Previsto que estava a razão querer matar-se,
A morte já não se soergue como soía.
Espero-te no Alto em cujo colo acalmo as lágrimas
e vejo-te o rosto vivo
como se nunca tivesses trocado este mundo por um outro.
Em antecipação de um dilema obscuro baixou o corpo à cabeceira onde se pensa mas a corrente era tão estranha e tão imensa que a mente a entravava como um muro
No nosso último dia mover-nos-emos como quem não tem amanhã Seremos do universo a melodia Coloriremos os céus com as cores da manhã
Traguei o fel Tragá-lo-ia mais uma vez se fosse para me manter fiel a essa reunião a três
A cabeça não me dá silêncio não o dá a ninguém tenho-me dentro disso tenho-me como se tem
Dancei-me toda madrugada sem que lá eu estivesse ou alguém