Tenho saudades do tempo em que criava sonhos lilases.
O teu rosto era um discurso e o meu nome era um tapete macio
percorrido sílaba a sílaba, na tua boca.
Quando me ouço em voz baixa - baixinha,
naquele teu vento que me traz presa a um murmúrio,
sei-me concha no caminho do pensamento
à espera de um mar num eco de areia.