Se o mar chamasse chão eu nele pisaria?
Se o ar chamasse fogo eu não me queimaria?
Se o sonho chamasse morte eu nunca mais acordaria?
Se você acreditasse tudo mudaria.
Quero eu poder ver esse lugar se transformar.
Pego umas luzes e coloco aqui nesse escuro.
Mexo minhas mãos e desenho no muro.
Não nada mais que sossego.
Sou o clube dos profetas, Dos poetas que ouvem de si, Das articulações, inexistências, possibilidades e a realidade como sonho. Sou o alcance, o homem teimoso que edifica a sua parábola.
Por vezes "grito-me", "bato-me", “drogo-me…”
E dizes que a pior morte é a morte pelo coração.
E lembro perfeitamente…
Mostrei-te meu bairro, meus bares, minha faculdade.