Somos seres de voluptuosas paixões,
vultos que pranteiam na escuridão,
presos nas trevas obscuras desta prisão,
pela tristeza que inunda os nossos corações.
E estas palavras que escorrem na vidraça ensanguentada,
numa tarde em que a chuva cai tumultuosa.
E estas palavras que escorrem junto com estas lágrimas,
Nunca tive "a mulher da minha vida"
Porque continuo a minha vida sem mulher
"Há sempre a tal que escapa"
Isso é um eufemismo encapuçado
Uma mentira como outra qualquer