Geral

 

sonho

Era noite.
Na escuridão, cintilavam pequenas estrelas.
Abriam-se e fechavam-se os olhos castanhos
daquele rosto alegre.

Género: 
 

a ti

Aproximação, silêncio total
Sangue, sexo
Pesadelos nas ruas de néon
Extensos desertos
Um refúgio
Lá fora, o apelo da boémia
Um mar de asfalto

Género: 
 

sys

Abandono do ser
Imagem debilitada

Corte
Solidão
Desejo

Viagem
Retorno á Vida

Uma flor
Um sorriso

Género: 
 

w a i t i n g

Sóbrio caminho pela calçada.
Bêbado, caio num copo de absinto,
e nadando até à margem...
faço-te um sinal e tu nem me ouves...
grito por ti e tu nem me vês...

Género: 
 

sonho impossível

Sonhar um sonho impossível
levar a tristeza da partida
escaldar de uma possível febre
partir para onde ninguém parte
amar até
amar, mesmo demasiado, mesmo mal,

Género: 
 

o que sou

Ando pela rua
Escura, nua e vazia
Acompanhado pela lua
E por esta minha agonia
Da noite, eu sou o Senhor
Mas, porém eu suspiro
Minha imagem causa horror

Género: 
 

ser

E no infinito do teu ser, oiço murmúrios de uma voz magoada, no meio de um silêncio puro e perfeito.

Género: 
 

amigo

Acordo agora de um “Sonho”
Vi-te, adorei teu ser
sonhei que te queria, para sempre
AMIGO.
Sonhámos ser felizes
temos algo em comum,

Género: 
 

desespero

Abri agora os olhos
uma luz
extremos
o desconhecido

tenho medo

sinto-me confuso
ao andar

estou só
ou isso penso

objectivo
neblina

Género: 
 

Realidade Estampada

Sentes?

É normal não te preocupes,

Queres uma palavra amiga?

Então vê se não discutes!

As pessoas aprendem com a vida.

Dor?

Género: 
 

vigía

Era noite
Melodias ecoavam nos céus
No instante
A presa tornou-se fera
Vigia
Os índios passeiam
À beira da praia
Mulher
Imaculada de branco

Género: 
 

quimera

Momento efémero
Ondas de oiro
Suave no toque
Leveza insustentável
Quimera
Noite
Sangue de veludo
Ocultas-te
Para te poderes encontrar

Género: 
 

nostalgia

Marginalizado pela sociedade, vou nostálgico pela vida a par com a solidão. Melancolicamente sonho, sonhos que não dão sinais de realidade, pois ocultam os lixos deste espaço imundo.

Género: 
 

mulher

Vem
caminha agora na minha direcção
segue a luz princesa do oriente
entra agora na minha tenda
saboreia os prazeres da vida
gozai agora os prazeres

Género: 
 

a peça

Juntos navegamos
para o objectivo final.
desvio
monto o meu corcel
cavalguei milhas
paragem
segui viagem
retorno às origens

Género: 
 

eu conto-vos

Era noite,
ela vestia de seda.
Fotografia de uma deusa de jasmim.
Chovia
no poço do meu quintal.
Víamos a chuva;
terceiro andar do paraíso.

Género: 
 

vagueio

Vagueio,
sem destino algum.

Vagueio,
sem sair do lugar.

De olhos fechados,
percorro as linhas do teu corpo,
e corro o mundo.

Género: 
 

boneca

Calcuteia a areia
Perde-te no mar
Boneca de trapos
Continua p’las dunas
Vives num ambiente campestre
O orvalho rola . . . p’la face
E a rosa abre-se

Género: 
 

Só, navego num oceano vazio. Com ela, mergulho no meu mais íntimo e sigo em frente. Descubro o meu eu, e recordo dias passados, onde a alegria brotava em mim, como a seiva brota do pinheiro.

Género: 
 

mãe

Sem ti os dias são longos, passam longos e um vazio permanece em mim.
Sinto a tua falta, o teu amor, o teu carinho.
Uma tristeza imensa invade a minha alma e dilacera o meu peito.

Género: 
 

meu amor

Com os olhos postos em ti, eu passo o dia,
sem que se cerrem por um segundo.
Ai, eu queria ser neste mundo,
meu amor, a tua maior alegria.

Género: 
 

a noite passada

Sobre a grande mesa
A luz de duas velas
O telefone tocou
Interrupção
Lá fora, situação delicada
Choro – Desespero
Mais tarde o jogo
Truques da vida

Género: 
 

lágrimas

Nos meus lábios tocam lágrimas. Lágrimas que
meus olhos vertem sobre v e r d a d e s c r u a s e
insuportáveis. Passo os dias a recordar-te e aos

Género: 
 

delírio

Fui para o deserto
delírio de emoções
cerimónia de índios
mescalina
a dor
visão do futuro
vagueio sem destino
outros mundos
outras culturas

Género: 
 

sem nome

No limiar do momento, minha alma demente vagueia, e sinto a angústia de não ter algo que necessito para viver.

Género: 
 

idade

O vento sopra por entre as folhas que vão caindo lentamente, o chão vai ficando como uma esteira dourada, a pouco e pouco as árvores vão-se

Género: 
 

Liber de LIBERDADE

Sinto-me leve, livre
como um pássaro que voa
em busca da liberdade…
não sou de ninguém
não tenho lugar de origem,
de partida ou de chegada.

Género: 
 

a chamada

A noite cai lá fora
na mesa, à volta dos livros
a escuridão.
Estou sentado,
uma cama,
um telefone
tentei telefonar-te
a linha estava ocupada

Género: 
 

loucura

Possuído por uma raiva febril segui para lá do abismo maldizendo todo o ser que um dia me fez sofrer.

Género: 
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