Geral

 

Simples

Não posso te levar para passear além dali.
Mal tenho o que te oferecer.
Mas tenho este amor imenso aqui.
É nossa casinha simplesinha,
Meu colinho de amor

Género: 
 

No conforto da casa

chovia lá fora
na rua deserta
e no conforto da casa
não chovia p’la certa

Género: 
 

Insuportável

Hoje estou assim mesmo: Intragável!

Nem eu me suporto...

Acordei com o cabelo desgrenhado, um bafo desgraçado

E um mal humor dos diabos! Insuportável!

Género: 
 

Ensandecida

Não espere de mim sofismas e coerências.

Eu estou ensandecida, não sou mais sua querida

E estou pouco me importando se você tá se estrepando.

Género: 
 

Tido

O que me tens alma perturbada?

Que sua loucura não me caiba.

Em tristes versos proclamo

A liberdade de me achar sã.

Horizontes distantes.

Verdades só minhas.

Género: 
 

Ego

Não sou bem vinda aos seus meios,
Nem termos, nem sociais, nem familiares.
Então não me coma pelas beiradas.
Nada de pequenas colheradas, lambidas ou só para experimentar.

Género: 
 

Adaga

tomai
bebei

bebei da taça
que transporta a vida
enjaulada pelo fino fio da
adaga

Género: 
 

Navio Fantasma

Vela ao vento uivante, nevoeiro maldito da manhã,
Gengivas sangrando escorbuto, na boca que um dia foi sã.
Jazem garrafas por todo convés,

Género: 
 

Não Voltou

Na busca por riqueza,
Com seu espírito aventureiro
Abandonou a rotina e a tristeza
Enfunou-se sob as velas de um cargueiro
Dar nós aprendeu, limpou o convés

Género: 
 

O deprimente fim do Cargueiro Gideon

Outrora um imponente capitão de um temído nau.
No momento definido apenas como resto mortal.
Lutou com todo orgulho e bravura ao lado de seus homens.

Género: 
 

O Tesouro

Lá naquele horizonte,
Onde nenhum homem ousou navegar,
Existe o mais belo tesouro,
De toda essa terra pra se conquistar.
O tesouro mais belo dos mares,

Género: 
 

Rum Eterno

Veja meu amigo pirata, está anos nesta fragata aquele com fama de bruto.
Mas ninguém lembra realmente que há poucos meses somente o rum salvou-lhe do escorbuto.

Género: 
 

Piratarias

Partindo com pérolas e ratos
Irão os mais loucos. Com eles parti.
Rasgando águas onde afundam fracos.

Género: 
 

A Viúva

Seu sustento do vinha do mar,
O marido estava sempre a velejar
A tormenta à ribombar
Sempre a lhe assustar,
Grandes ondas a se formar
Fazendo velas afundar

Género: 
 

Luxúria em fase pouco avançada

a felicidade brilha nos teus olhos
e prendes-me
com o sorriso frio dos teus lábios.

esse corpo que em gestos me diz: possui-me.

Género: 
 

Temporal

Temporal

Género: 
 

CONSTRUÇÃO

CONSTRUÇÃO
Minha vida é um poema em construção.
Um dia espelhado em cada verso escrito à mão.
Não me levem a sério, vos peço,

Género: 
 

OS MEUS OLHOS

OS MEUS OLHOS
Os meus olhos…
Os meus olhos nunca mentem.
Queres saber como estou?
Olha bem para mim, sem desviar o olhar.
Os meus olhos também sentem.

Género: 
 

CONFISSÃO

CONFISSÃO
Na vastidão do mar,
espelho a transparência do meu olhar.
O meu desejo não tem dimensão
e bate certo com o meu coração.
O mar é inspirador

Género: 
 

DESVARIO

DESVARIO
Hoje acordei virada do avesso.
Estou com os nervos à flor da pele.
Finalmente a corda partiu-se!
Acabou-se-me a paciência e a tolerância!

Género: 
 

SOMOS ONDAS

SOMOS ONDAS
O dia abriu-se como uma ostra.
O céu vestiu-se de um azul claro luminoso.
Ali em frente, de braços abertos,
o silêncio da praia nua numa madrugada de paz,

Género: 
 

TORMENTA

TORMENTA
Hoje é dia de tormentas, de vagas e de vendavais.
O mar desafia a coragem dos marinheiros que,
com os olhos postos no alto,

Género: 
 

Dez poemas joe

A bomba - ao contrário do grito - nunca se cala 

..

Dá-me um prato com boa comida

Amigos que fiquem 

Uma casa que abrige bem o meu cansaço 

Género: 
 

Oração

hoje
caminho sobre os meus medos

hoje
caminho sobre as minhas dúvidas
e vou na direcção da luz

deixo o passado lá atrás
e atravesso a tempestade presente

Género: 
 

O Espírito

dança à chuva
das lágrimas que jamais
vais poder suster.

tira da terra
os nutrientes para o teu
eu interior.

Género: 
 

Passeio do poeta

vou nostálgico
por entre nuvens de abetos

Género: 
 

HISTORIAS

Como contar-te
nos segundos de um orgasmo
a vida que eu sou, neste corpo em que habito?
Como dizer-te
que não irei esquecer o teu roçar no meu corpo,

Género: 
 

CONCAVO

Pedes tempo,

pedes silêncio para aquietar as mágoas

pedes o tempo que o teu tempo tem de ter

para esquecer as noites quentes de verão.

Género: 
 

RESPIRAR

Quantos poemas tem a vida?
Quantas histórias nela cabem sem se magoarem
e quantas dores amadurecem sem doer?
Por favor, aproxima-te,
chega-te à luz do candeeiro

Género: 
 

RECOMEÇO

Hoje abri as mãos
para podermos fugir.
Rasguei o sorriso nos lábios
ganhando a luz que perdi.
Vesti a ternura arrumada
afugentando as malvadas

Género: 
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