O povo tornou-se frio, amargurado, cheio de maldade,
Já não conhecem a bondade, o amor, e a felicidade,
Esmagam-se por poder, perdem a sua simplicidade,
Pinto por prazer,
Transformo os meus sentimentos mais profundos,
É fazer,
O que o coração manda,
Pegar num pincel e criar,
Pintar com emoção,
Sou gótica,
Um ser que ama o escuro,
Um ser sensível,
Que lutou duro,
Vivo num mundo imprevisível
Visto vestes negras,
Não julgues, nem fales,
Nunca percorrestes o meu caminho,
Não sabes os espinhos que pisei,
No teu mundo perfeitinho,
Eu sonhava com o mundo que desenhei,
Minha alma grita, mergulhada nas profundezas da dor.
Partistes, a tua revolta ficou a minha revolta.
Já não tem volta.
Vives dentro do meu coração
Sinto-me vagueando na minha mente onde vou para longe, muito longe...