Ainda há Bruxas e Fadas. Não vivem em castelos nem voam em vassouras porque evoluíram no tempo.
Tomo este balanço sem saber se recuo ou avanço. Não desgosto deste embalo porque sabe bem vaguear. Saborear o incerto sem receio do que não é certo.
Prometi que te deixava entrar De mansinho, porque de rompante assusta. E te deixava ficar, se quisesses. Mas sem promessas porque elas podem partir.
Gosto quando te dás. Quando dizes que consegues mais, mesmo vencida pelo cansaço. Quando sorris por tudo o que ainda queres viver.
Lugares vazios, cheios de solidão. Repletos de luz, movimentados ou sombrios e fechados a cada estação? Estas são as cidades onde hoje se vive.
Escuto os silêncios no barulho desta multidão. Nestas vozes de línguas estranhas que tanto procuro entender como a seguir desligar para me reabilitar mentalmente.