O Nada foi muitas vezes surpreendido por Nada. Nada do que ele estivesse fazendo poderia ser explicado.
O novelo da vida, um vício sem costume
Uma réstia desse lume, uma bebida destilada
Um fio sem meada, embala-me contigo
Não vou saber mudar, é tão difícil adivinhar
O ECO MUDO
Nas pedras molhadas da calçada
Viste a vida passar e não fizeste nada
Não escorregaste, não tombaste, não caiste, não levantaste
Nada.
és a montanha no alto do mar e eu sou o rio que chora sem parar
és o vale de um mágico lugar e eu sou a terra que nunca te vai largar
és a esfera que não para de girar