Passam transeuntes e turistas varridos;
Passa a brisa e o olhar dos mendigos.
Passam cavalos e seu ar de martírio
A poesia
É o mercúrio da alma;
Não cura a ferida
Mas desinfeta a vida.
Pergunta ofegante Ao poeta o diletante:
- O que é o amor?
Responde o poeta Em lírico ardor:
- Amor é a expressão maldita De uma intransigência da vida.