Despida avanço em direção ao penhasco e lanço-me no vazio enquanto o ar se desvia para eu passar até pousar no teu colo e juntos entramos no teu santuário onde pregas o pecado.
Com ternura deitas este corpo nú no altar e contemplas-me como se tivesse sangue divino.
No ar o cheiro das velas ocupa lugar e é sob o fogo que as consome que me apresentas aos teus súbitos.
Estendida, memorizas a textura da minha pele na ponta dos teus dedos e a tua fome aumenta ao toque, os teus lábios soam a gula, o teu olhar ferve e as tuas calças estão prestes a rasgar.
Tu queres provocar o caos dentro de mim, e o meu ventre aclama para que o tomes.
Os teus súbitos foram a nossa plateia e o teu altar o cenário que durou até a cera derreter.
Atirei-me do penhasco, porque é no teu mundo que o meu sangue desperta.
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Tu queres provocar o caos dentro de mim
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