Bruma

 

Bruma

Portuguese

Manhã trovejante...

Em ti deposito todos os medos,

Em ti ouço o choro constante.

A mágoa aumenta...

Sinto a dor enclausurada

Como que uma infelicidade lenta

Mas nunca amargurada,

Por saber que alguém tenta:

Tirar o barco do mar,

Tirar a luz ao dia,

Tirar o silêncio do meu mundo

Tirar-me tudo!

Assim como que um sopro, lento e inconstante,

Assim sou eu...Nada!

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