Portuguese
Art Nouveau Cotidiana
Neide Heliodória
Um feixe de luz atravessa janela quebrada do Atelier.
Serviço do vidraceiro postergado.
Contudo, a vida prática faz o chamado:
contas a pagar!
Prazos precipitam a ins-piração.
Feito num surto ele espera o deus da criatividade tomá-lo.
O “santo” desce, coração palpita, matéria-prima é misturada
no caldeirão, no forno.
O deus totêmico está fora de si.
A peça em cerâmica é craquelada de química, folhas e vernizes.
O deus “sobe”, o escultor consente em agradecer: a peça que surgiu.
Hora da taça de vinho para selar o cotidiano.
À mão: telefone da vidraçaria:
Outro adiamento: pode ficar para amanhã.
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"Hora da taça de vinho para
"Hora da taça de vinho para selar o cotidiano...". Da ordem da delicadeza, uma beleza fina!
Delicadeza
Caro Escritor e Poeta,
somos delicados mesmo né? boas entrâncias no verbo Barbarizar. Sorte!!!!