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Dei a vida que o meu ventre carregou
De sonhos imensos beijei a tua alma
E a vida de mim te arrebatou
Gélidos ventos teu rosto fustigaram
Desejos mundanos teus passos seguiram
Despertou em mim a ânsia de te perder
E um sorriso no meu olhar penetrou,
Abençoei a tua esperançosa caminhada
Nesta cruel irrealidade que corrói o nosso ser
Surgiu em ti o homem que busca o mundo
Ajoelhei-me e docemente os teus pés beijei
Para desabrochar a alma
Que o universo em mim plantou
E num fulgurante brilho de esplendor,
Vi-te partir e no céu uma estrela nasceu
Prateados raios de luar afagaram o teu olhar
E o meu coração acalmou
No ser que de mim brotou, filho.
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