Com esta dor imunda que rasga o meu ser
E clamando por aquela que perdi,
De ti não me despedi, não te abracei, não te disse adeus
Pois és o ser que guarda a minha alma
E novamente te perco...
Partes sem, em mim quebrares as amarras
Que a ti desesperadamente me prendem
E apenas quisera, a meu lado ter-te
O teu sorriso desvendar e o teu protetor olhar guardar,
Tu me encaminhas para a vida que teima em me agarrar
E este silêncio que perdura na tua ausência
Ofusca a alegria que outrora procurei no teu olhar
Incansavelmente busco a tua tão desejada presença
Na memória que em mim habita,
Mas apenas quero tocar o conforto das tuas mãos
Que com ternura prenderam as minhas
E novamente te perco e de ti me despeço
Pois morres-me, Mãe...
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