Amo o mar todo o dia.
Amo, amo, amo tanto o mar
ao longo do meu dia.
Será que algum dia direi que amo
tanto o mar como o meu dia?
Foi tudo tão estranho! Mas consegui encontrar as palavras certas, escrevia. Continuava, e, entre linhas conseguia ouvir o som dos pássaros à minha volta.
Olhei, olhei para ti. Pensei na tua razão e encontrei, encontrei uma forte vontade de mudar uma forte vontade de lutar contra. Contra quem sou.
Gostava que me compreendesses como gostava de te compreender. Gostava que o saber olhar para o outro significasse tudo.
A todos que me vem dizer o que sentem
Eu digo o que sinto.
Olho em volta e encontro rasgos de folhas,
pequenos pedaços que dizem de mim
aquilo que eu quero.
Grandes alegrias que pairam no ar. Incógnitas, esperanças de quem as vê Encontro-me no meio da minha gente, sou de quem me criou,
por isso as esperanças são nossas.
Quando estas tu, de pensamentos levantados,
com os cortinados esvoaçantes.
A tua mente perplexa.
Tu, rapariga triste, que de tristeza matou um povo.
Que caminhada pesada
fazes tu ao luar,
vais a casa da tua amada
para ouvi-la cantar.
Ela na janela debruçada
a cantar, a cantar,
Escrevo como quem escreve o que pensa, mas apenas escrevo o que sinto.
Lutas demoníacas ao escrever, não saber o que pensar ao escrever. Talvez opte por não pensar,