O poema! Um breve carinho... Uma cama de ouro e pérolas! Onde se deita um libertino… Nos desejos grita - SOU DIVINO! E chora entre os seus trechos,
Ao de longe vi um pai abandonar o filho, Para alcançar um estado de nirvana, Vi um catraio perder o brilho, Para se reger pela nação perdida,
... Porque já andei para longe de mim tantas vezes
afastei-me por um tempo de coisas desnecessária
no entanto aproximei-me de outras mais
Eles chegaram, e junto trouxeram suas armas se fosse o caso de matar um preço razoável pela conquista da bela terra, do ar, das matas e do mar.
Quantas vezes subimos o monte e ali do alto, perto das nuvens contemplando as distancias encerrados em nós, choramos diria eu, um ato necessário
Algum dia para seguir aquela estrela…
Aquela que por aí anda todos os dias,
Sim, essa mesmo, a que me indica o Norte da vida
Acho eu… quem sabe?
Existe um lugar que talvez, eu possa ir. Nem sei, se um dia chego Lá uma flor está a minha espera E quando eu a olhar Ela vai logo se abrir
A realidade
Sonho-te E reinvento todo o meu ser Colorindo-o de momentos vividos Em manhãs sem tempo. Sou-te A melodia, o cheiro e o aroma
Ouve, Não te conformes com as migalhas da vida, Nem com a metade de fruto nenhum. Enxuga as tuas lágrimas, beija as cicatrizes
Recordas-te? Eu e tu sabemos da água que trazemos armazenada no Coração; Conhecemos os rostos de quem vive na margem do deserto E no pátio da alegria;
Descer ao lago da alma para olhar o infinito como Promessa… Beber noites para acordar auroras e poder recomeçar. Recomeçar em cada vazio, em cada adeus, em cada morte.
Mora em mim esta mania De andar à procura de mim. Sempre que posso aí vou eu… Imensidão… Silêncio… Sol-pôr…. E se o entardecer e pergunta:
De mãos dadas, Vinde ter comigo, Em passos de liberdade. Sentai-vos ao meu lado Que tenho madrugadas para vos cantar, E amanhãs para oferecer-vos
SE eu fosse… eu serei SE eu desejasse eu era… Se eu soubesse diria Se eu olhasse veria… Mas deste jeito, não! Não serei mais o que fui.
levem-me às árvores e tirem-me os nomes.
Pés
reconheço-os mais como meus
quando estão sujos
não usas palavras
não dizes
não a sereias
e eu sou tão pequena
em todo o meu tamanho.
- um dia não são dias - há dias que são
ohh diaaaboos Que mos levem! Oh diabos que mos trazem É abrir a porta à besta
Cheiras a rosas e as rosas cheiram a ti.
Às vezes tento ficar o mais pequena possível.
Maldita Esperança!
como a água
que se afaga sob as plainas do mar
até sentir brancos os poros
e líquido o sangue da sua idade
vão os olhos na utopia das palavras