Odeio ser sincero com qualquer mulher
ontem quando amava foi a mesma coisa
hoje quando tentei esquecer fiquei vazio
o cigarro nao me fez a melhor companhia
Na escuridão da minha alma eu encontro a minha Paz, encontro toda a minha libertação que almejo e venero
A MINHA POESIA Já fiz dezenas de versos Todos por mim inventados São todos muito importantes E serão por mim contados
Desde a praça até ao cais
de mão dada com a humildade
Surge alguém com honra e simplicidade
É o pescador que para o mar vai
Leva no peito a saudade
E quando vires
nos sonhos de alguém,
a ternura do teu olhar...
Avança, e procura...
Fazer sentir.
Fazer nascer.
Fazer crescer.
O Soldado desconhecido
Seguiu o seu coração Que lhe mandou a pátria defender, Partiu, passou fome, lutou,
Mas uma bala o trespassou E num campo veio a morrer.
A morte já não se soergue como soía.
Espero-te no Alto em cujo colo acalmo as lágrimas
e vejo-te o rosto vivo
como se nunca tivesses trocado este mundo por um outro.
Foi preciso parar! Tomar um ar, Pensar em tudo! As vezes o que queremos alcançar... deixa-nos cegos e surdos. Com vontade de lutar,
És a importância mais importante, a saudade mais sentida, o amor que mais amo, a brincadeira mais divertida, és o nome que mais chamo,
És a consistência do amor, a saudade de um sonho, uma história de dedicação, a coragem da compaixão. És tu, tudo o que a memória for,
Ao meu Fernando
Com a minha Bíblia me deito,
Com a minha Bíblia me levanto,
Com a graça divina de Pessoa no peito,
É como uma necessidade. É uma necessidade!
Poderia ser com João, com José, com Maria ou Beatriz,
Mas foi com você.
Um dia. ... Quando saí de um abismo, Você apareceu do nada e me disse Oi, como vai? E eu ainda atordoada, sorri aliviada...
Me pergunto O que fiz? Não fiz nada... Eu fiz de tudo... Batalhei, eu chorei...fracassei... Quanta dor...aflição...tudo em vão... Ou não...
Bem Querer ... Bem querer não é amor...não é paixão ... Amor é dominador ... Paixão é egoísta ...
Aconchego
SAUDADE
Partiste,triste me deixaste
Caminhante sem sossego
Sem querer me beijaste
Foste o meu apego
Perdi a ilusao
Esqueci o momento
Sonhei-te um dia, num dia em que a Luz era diferente e havia uma urgência no Vento, no Tempo.
Em que pensas tu nos momentos de silêncio em que te ouço uma tristeza? Será que lembras tudo o que não tiveste e não pudeste ser? Será que receias os dias que já não vais ter?
Sempre que me envolvo em pensamentos esquecidos sofro e desespero por se encontrarem perdidos no tempo e no espaço de um corpo ausente de abraço
Não tenho as palavras certas para te falar.
A recorrente é "Saudade".
E lembro-me daquele aceno de mão em fim de tarde,
num adeus que não sabiamos que o era.
Escondo-me. Fecho os olhos para esconder que vejo. Baixo a cabeça para esconder a vergonha. Coro para esconder as imperfeições.
saímos de portugal porque não nos é suficiente
não cabemos, extravasamo-nos de portugal para fora porque somos e queremos mais
e passamos o tempo fora
Art Nouveau Cotidiana
Neide Heliodória
Um feixe de luz atravessa janela quebrada do Atelier.
Serviço do vidraceiro postergado.
Algures perdida no deserto da dor,
por dentro da carne rasgada de lágrimas,
esconde-se o grito mais puro de mim,
ardendo em silêncio nas garras do céu.
Nesta universidade da vida, tu és o meu professor. Nesta mais simples saida, tu és o mais graduado doutor.
OLHAR
Ja nao vejo o que sinto
Existe um misto de sentimento
Ja nao sinto que existo
Que se perde no tempo
Tento recuperar em imagens
Provei o suor que te escorre do rosto. Tem um travo de azedume e de mosto.