DEI-TE UM PEDAÇO DE MIM Dei-te um pedaço de mim e agora, sinto-me a falta. J.M. 2015
Quantas palavras são ditas no silêncio, Quantos abraços são dados sem tocar. Palavras poucas necessárias, Para tal simples forma de amar!
Foram as saudades que escreveram as palavras letras gravadas no fundo do meu coração que rumaram no silêncio deste mar
Não me ouviste chamar e eu corri para me veres
segui-te a sombra, não te vi mais gritei o teu nome não te soube encontrar perdida que fiquei, tão longe
Penso em Ti...
Oposto de ti
A sofrer por ti culpada sou, nada trarei a lamentar
Foi o orgulho que me agarrou, quando desviei o meu olhar
Pintei o teu brilho
Com o brilho do teu sorriso e da luz da tua alma
É que faz o que é preciso, para trazer a minha calma
Inspiração de mil poetas De seus milhares versos, Que o celebram e o desabafam De coração nas mãos Até que cheguem aos ouvidos daqueles que o ouçam.
Criatura Pequena
Criatura pequena que nada pede, tudo nos dá
É seu este mundo do qual lhe vamos dando ínfimas doses
Nada de Mim
Se por ti vivi, não foi por ti que morri,
Morri uma e outra vez, as que foram precisas
Para que por fim não restasse nada de mim
Hóspede
Vim a este mundo com fome, com sede de ti
Não te reconheci no primeiro olhar
Nem sequer no primeiro toque
Perco-me...
Perco-me no mar dos teus olhos
Perco-me e encontro-me...
Encontro-me
Nessa imensidão de azul que me fala
Que tudo diz
Poderia olhar-te durante horas sem me cansar
Descobrir cada traço e mergulhar nesse existir
Percorrer-te de lés a lés e, a cada milímetro de ti, respirar e sentir...
Gosto quando me dizes gosto de ti
E quando, com o olhar, o reforças
Gosto quando, com as tuas mãos, me dizes quero-te...
Hoje escrevo-te silêncio (para que escutes)
E palavras sem letras (para que as desenhes)
Deixo-te estrelas luzentes (para que vejas)
Hoje preciso adormecer no meu espaço secreto. Podes entrar... não me importo que tragas a tua presença e horizontalizes o corpo a meu lado.
Não entendo...juro... não percebo...
Tudo tem de ser assim?
Quando tudo parece certo,
A vida está contra mim!
Desejo seguir em frente,
Oh Noite que chamas por mim...
E me embalas na escuridão...
Traz tranquilidade a meu peito,
Amansa o meu coração!
Encerra em ti, minha alma,
Quero chuva,
quero que gotas de orvalho me cubra.
Preciso molhar-me em tua luxúria,
invada-me.
Deita sobre a relva,