Oposto de ti
A sofrer por ti culpada sou, nada trarei a lamentar
Foi o orgulho que me agarrou, quando desviei o meu olhar
Já eram horas de dormir e ainda não estava cansada
Então tive de partir, naquela noite estrelada
Faço tudo ao oposto, tudo de mal, só sei fazer
Nada está a meu gosto e nada me dá prazer
Sinto um travão, em tudo o que faço
Respondo ao abanão e as mangas arregaço
Antes de começar já sinto cansaço
Não me quero abalar e desfaço o meu laço.
Porque é que eu sou assim, porque é que eu sou assim?
O que vai ser de mim, o que vai ser de mim?
Em manhãs de sol adormeço, à noite escura estou acordada
Enrolada no cobertor eu padeço, incompreendida e mal amada.
Porque é que eu sou assim, porque é que eu sou assim?
O que vai ser de mim, o que vai ser de mim?
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