Arruma-me a um canto, quebra o meu silêncio de medo. Rasga as minhas notas todas, pega no meu sonho e entra nele. Eu já não sou mais o que quero, sou o que me resta ser. Lutador, bravo e egoísta!
Cai a noite e fica na hora de esperar por ti, eternamente. Hoje o vento sopra fraco a moderado, entretenho-me com meteorologia de bolso, quem me dera ser como o vento, moderado, mas não.
Não me interessa as horas, os dias e as noites que passam.
O que importa mesmo é que estou aqui agora para te dizer que te amo,
que penso em ti e te abraço em silêncio,
Não me interessa as horas, os dias e as noites que passam.
O que importa mesmo é que estou aqui agora para te dizer que te amo,
que penso em ti e te abraço em silêncio,
Não me interessa as horas, os dias e as noites que passam.
O que importa mesmo é que estou aqui agora para te dizer que te amo,
que penso em ti e te abraço em silêncio,
Não me interessa as horas, os dias e as noites que passam.
O que importa mesmo é que estou aqui agora para te dizer que te amo,
que penso em ti e te abraço em silêncio,
Olho-te como há mil anos atrás…
Pequenez de tanto desejo.
Todo molhado,
Aproximo-me numa viagem
De barco até à lua.
Força da gravidade ou lei da atracção!
espero-te lá naquele sítio
aquele sitio pequeno
onde se funde o sono e o limbo
onde os verbos se conjugam sem tempo
onde se dão passos parados e onde se dança deitado