Escutar-te é ouvir-me na tua voz mas noutra respiração, é sentir o coração disparar! Tum tum! Na tua voz lês-me os pensamentos e eu sorrio com este entendimento!
Rasgam-te a pele. Furam-te os olhos e enterram flores mortas pela tua boca a dentro. Enterram-te em terra ensopada de vinagre que te corroi o corpo e te fere a alma.
Na costa benguelense encontramos uma grande praia, repleta de encantos: a praia morena, linda e serena com um espírito cada vez mais jovem, altruísta e de reflexão.
Hoje é o dia. Esse dia em que decidi parar de pensar em ti. No mesmo dia em parei de te escrever. Não para sempre, mas apenas para já enquanto este dia não vê a noite.
á foram tantas as vezes que disse adeus e vi partir que já me deveria ter acostumado com as separações, mas parece que cada vez me custa mais deixar ir quem me ilumina.
Eu sou fogo, o desejo consumido em chamas
Eu sou a guerra interior em tempos de paz
A voz que não pode ser ouvida
A essência que não pode ser destruída
Está na hora. Reúne os teus irmãos e caminha comigo
O mundo encontra-se à beira da mudança
Nossa hora chegou, os céus escurecem-se
Dos confins do imaginável eles vieram
Por entre ventos e chuva perdemos esta noção do tempo que nos leva na viagem da vida. Viajamos a alta velocidade sem nunca saber onde estamos, mesmo quando achamos saber onde vamos.
Porque eu e tu somos dois tornados. Porque eu e tu somos duas feras. Porque eu e tu sorrimos, amamos. Porque eu e tu discutimos. Porque eu e tu causamos guerras. Porque eu e tu fazemos amor.
Dá-me um abraço cego,
que não seja amargo, nem bruto,
que seja somente um abraço,
que não veja a cor, nem o cheiro,
que seja somente um abraço profundo,
Espíritos Impuros
Que caminham entre mundos, através de sonhos perdidos
Vozes de outrora que despertam dum vazio infinito
Tempos que chegam, obscuros em sua beleza
Anjo, voltas a mim com a tua negra sombra
Profanador de inocência, com asas banhadas em sangue
Anjo, que a mim te apresentas
Já não existe dor em mim, nada mais