arresiur

Membro

Fotografia de arresiur
Offline
Última vez online: há 7 anos 9 meses atrás
Membro desde: 22/10/2013 - 14:27

Género

Estatísticas do membro

  • user: arresiur
  • Conteúdos: 159
  • Visualizados: 221864
  • Comentários: 0

Conteúdo

 

Folha nua

no negrume da noite
uma página... espera
em silêncio

sôfrega por
    letras
    palavras
    frases
    ou mais

Género: 
 

Parto

história
amargas mentiras retorcidas
melancolia

luas e sóis
esperanças

lágrimas

porque me rio?

Género: 
 

014

espíritos antigos
professam
dualidades

poesia

vidência
no assento do vinho

Género: 
 

Um antídoto chamado poesia

cai a noite.

estou só,
desamparado nesta estranha tristeza,
e na melancolia da solidão
deste espaço
sinto o cansaço.

Género: 
 

Semeador de chumbo

o vento fazia o pó levantar.
de olhar maduro,
óculos de protecção,
casaco preto e chapéu,
ao peito um medalhão.
ele era um rapaz nobre.

Género: 
 

Atrasa-te, se valer a pena

estranho

esta cidade
a sua personalidade
o seu cheiro

a minha casa
os meus lençóis

estou atrasado

Género: 
 

Introspecção

acordo
estou preso
na essência do meu ser
abro os olhos
vejo
mas não te vejo
és a imagem que me conta aquela história

Género: 
 

Momento

oh! pobre alma

instante

sorte na distância

momento

outro momento

felicidade

e a noite cai

Género: 
 

Não

não olhes para o meu rosto
não tentes descobrir quem sou
não me peças um sorriso
não apontes os meus defeitos
não me condenes
não me enalteças

Género: 
 

Jardim

procuro no meu jardim
o cheiro adocicado da paixão
o desejo inebriante do pecado
aquela sensação de imensidão

Género: 
 

Para te ter

para te ter
pensei um dia
mudar os hábitos
e a alegria
a forma de ser e estar
desobedecer-me sem pensar

Género: 
 

Pode um imortal morrer de amor?

pode um imortal
morrer de amor?
e viver
nas palavras intemporais?

mesclemos pois,
vida e morte
e na dualidade
tornemo-nos unos
por amor

Género: 
 

O Poder!

convida
alucina
insinua
cativa
corrompe
escraviza
corrói
consome
domina
enfraquece
humilha
e MATA!

Género: 
 

Lírios Pretos

lírios pretos
giram em torno de mim
esculpindo um código
com a sua dança inebriante.

Género: 
 

001

na cadeira do velho relvado,
chá com sol,
leituras de romance em romance.

até o sol cair como uma moeda na fenda da terra.

lembra-me o verão
pirâmide de luz

Género: 
 

No conforto da casa

chovia lá fora
na rua deserta
e no conforto da casa
não chovia p’la certa

Género: 
 

Adaga

tomai
bebei

bebei da taça
que transporta a vida
enjaulada pelo fino fio da
adaga

Género: 
 

Luxúria em fase pouco avançada

a felicidade brilha nos teus olhos
e prendes-me
com o sorriso frio dos teus lábios.

esse corpo que em gestos me diz: possui-me.

Género: 
 

Oração

hoje
caminho sobre os meus medos

hoje
caminho sobre as minhas dúvidas
e vou na direcção da luz

deixo o passado lá atrás
e atravesso a tempestade presente

Género: 
 

O Espírito

dança à chuva
das lágrimas que jamais
vais poder suster.

tira da terra
os nutrientes para o teu
eu interior.

Género: 
 

Passeio do poeta

vou nostálgico
por entre nuvens de abetos

Género: 
 

Veneno

a ideia escorre
lentamente

fruto do corte profundo

escorrem também
palavras que escrevo

que outrora escrevi

escorrem e
invadem a noite

Género: 
 

Quero ver o teu eu

eu quero sussurrar miséria
no lóbulo interior do teu eu

eu quero fazer crepitar o fogo
e voar para fora das amarras que me detêm

Género: 
 

Imaginação

sinto frio

frio dos teus dedos
que percorrem o meu ser

calor

suspiro

esmagas-me o corpo
como folha entre as páginas de um livro

Género: 
 

Chuva

abro a janela
e sinto o ar húmido

sinto o beijo
frio
na minha pele

volto a ser criança

sinto-a escorrer pela minha face

encharco-me

Género: 
 

Reflexos

sou um espelho antigo

frio . vazio . sombrio

como um túmulo

sobre a lareira
domino o quarto

vejo lá fora
as flores e árvores
do teu jardim

Género: 
 

Rua da solidão

deambulo pela rua
à procura da razão
desse amor que me trucida
que me trespassa o coração.

Género: 
 

In(Sanidade)

degustação
automutilação
desvalorização

momento de in(sanidade)

negação
abstenção
imperfeição

momento de in(sanidade)

libertação

Género: 
 

monstros

no negro da noite

monstros
passeiam-se pelas vielas

medo
sono
cansaço

abraça o frio
e adormece

esta noite trato eu deles

Género: 
 

Sonho

noite

um sonho

outra cidade

luzes mecânicas

procurei-te por entre
os escombros da cidadela

mortes apocalípticas

medo

Género: 
Subscribe to Conteúdo
Top