arresiur

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Conteúdo

 

Deuses

deuses brincam
envoltos em linho branco

o carrocel gira vertiginosamente
no eterno mundo humano

e gira
até ao zero
ao infinito

Género: 
 

A REVOLTA DOS PINCÉIS

e em cada pincelada
imbuída de sentimento

o pincel revolta-se

revolta-se

contra a caligrafia perfeita
sobre o papel machê

Género: 
 

PALAVRAS FEIAS

absinto

licor do entorpecimento
que tolda a mente

anestesia barata
para os males do mundo

e... que te faz soltar
palavras feias

Género: 
 

CADERNOS

reparei agora
onde vivo

partes de mim,
separadas,
povoam cadernos

desenhos do meu intelecto
vivem entre linhas intemporais

Género: 
 

MORFINA

poros
transpiração

as veias latem
as artérias latem

o senhor dos sonhos comanda

nulidade

sinto a sua presença

rejeição

Género: 
 

O FEITICEIRO

acordo
noite, gritos, luzes

tambores outonais

levanto-me
sabor a mel, hidromel?

sinto-me sujo
penas, sangue

Género: 
 

100 palavras

Jorge abriu a porta do alfarrabista e um cheiro húmido invadiu-lhe a mente.
- Boa tarde. Bradou uma voz rouca do seu interior.
- Boa tarde.
- Então o que o traz aqui?

Género: 
 

cemitério

Na minha terra há um cemitério,
antigo,
da idade dos anos.
Abriga os mortos,
os meus mortos.
Quando por lá passo,
na penumbra do entardecer,

Género: 
 

valhala

Passeio por entre a névoa que me esfria a alma.
Sepulturas ladeiam meus passos.
Procuro-te na solidão fria da noite.
Teu corpo jaz sob a fria lápide.

Género: 
 

amor gótico

Aiiii . . . não sei se é amor ou é loucura,
essa força, enfim, que desconheço,
amarrou-me a vida à tua vida obscura,
e a ti, a ti somente “AMOR” eu peço.

Género: 
 

será que me amas?

Miúda
será que me amas?

Penso que sim.
Eu sabia
que acabavas por me amar

Género: 
 

escrita

É na escrita
que está aquilo que sinto
É na escrita
que está aquilo que penso
É na escrita
que escondo o meu pesar
É na escrita

Género: 
 

pai

Escuta meu pai este segredo,
que hoje eu te vou contar,
quando vou p'rá cama à noite
e em ti me ponho a pensar.

Género: 
 

luxúria

Um dia
ao passar p'la janela

Um grito

Olhei
Curiosidade

Sangue
Um homem
Uma mulher

Sangue derramado
Imagem
Uma outra mulher

Género: 
 

orgias

Um apontar de armas
Os Deuses
Clamam sacrifícios
A vítima
Conseguiu escapar
Dionísio
Clama por vingança
Orgias
Sob a cúpula dourada

Género: 
 

o acto

Na esquina da 44
com a 51

De relance.
A megera lança o
seu olhar

O chulo dá o sinal

O acto é consumado

Género: 
 

solução

Ainda hoje
Segui o atalho
rumo ao além

Caminho em devaneio

Ruídos
Impasse

Situação de apuros
uma mão - solução

Ajuda do Mestre

Género: 
 

liberdade

Gotas de água
atravessam-nos
como setas
cães raivosos perseguem-nos

É tempo de viver

Revolução

Um ideal

Género: 
 

o castelo

Meia-noite, lá fora, sob um céu púrpura, o mocho pia à lua cheia.

Género: 
 

felicidade

Sinto-me leve, livre
como um pássaro que voa
em busca da liberdade...
não sou de ninguém
não tenho lugar de origem,
de partida ou de chegada.

Género: 
 

epidemia

Vivo num castelo
último andar de uma torre
janela
homens armados com bíblias
praguejam
e tentam alcançar a cidadela
doença
fome
epidemia

Género: 
 

meditei

Ontem, também eu, sentado num penhasco perto das águas do oceano, murmurava palavras de tristeza.
E meditei...

Género: 
 

cambaleio

Deambulo pelas ruas... sonhos perdidos, ilusões desfeitas. Há um travo amargo no ar da noite. Breve a vila despertará e eu continuarei só.

Género: 
 

negra noite

O manto negro da noite cai sobre a cidade, o vento sopra por entre o vazio das ruas.

Género: 
 

lágrima

Lá bem no fundo, no escuro; o tédio, a mágoa e uma tristeza de sonhos irrealizáveis. Sonhos esses impossíveis de esquecer e por quem existe sempre uma profunda e verdadeira lágrima.

Género: 
 

quimera

Corpos moribundos arrastam-se por entre as sombras de débeis humanos, raios de sol atravessam cérebros putrificados pelo perecer das eras.

Género: 
 

há dias assim

. . . e o de hoje foi um deles.
Não sei como me sinto, nem o que sinto.
Talvez um vazio frio.
Olho a rua lá fora, fria, vazia, desprovida de sentido . . . e olho o nada.

Género: 
 

pensamento

O cavaleiro seguia pela
orla da floresta.
A lamina da salvação
brilhava ao ser beijada
pelo sol.
A mulher!
A mulher foi assassinada
imprudência.

Género: 
 

sem nome

Por entre a brisa, de uma manhã húmida, vozes de desespero ecoam nos céus da esperança, ao raiar um novo dia. Cisnes brancos banham-se nas lágrimas vertidas pelo homem, em prol da sua felicidade.

Género: 
 

morte

Sentado, infeliz, na minha cama, a ouvir o vento soprar ”selvagem”.
Choro amargamente por detrás do meu cabelo, Tentando não mostrar este sentimento. 

Género: 
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