Decapito a urgência
do jejum de silêncios
que o coração me ordena
e a voz (des)respeita.
Cubro minhas cicatrizes de cinza
e o corpo, mudo, de medo.
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Natércia Simões
Sobre mim
Adoro ler, escrever, séries policiais e filmes de ficção científica. Sou fanática por futebol.
Detesto iscas, mas de vez em quando como. Adoro cozinhar para grupos grandes. Detesto limpar pó mas gosto de passar a ferro e lavar loiça.
Sinto-me satisfeita com a minha profissão mas gostava mesmo de ter tido a oportunidade de ser investigadora criminal ou detective.
Sou obstinada, curiosa e muito ansiosa. Sofro por antecipação. Escrever é terapia, grátis.
Biografia
Tenho 37 anos e desde a adolescência que traduzo em palavras os meus pensamentos dispersos, as minhas emoções, sentimentos mais intensos, que vivem há muito pendurados à janela do “andar mais alto da mais alta torre da sua majestosa mansão”, à espera de serem libertados, de calcorrearem o mundo, porque “a vida é curta a vida”.
Sou licenciada em Comunicação pelo Instituto Superior de Ciências da Informação e Administração – Aveiro, vivo e trabalho no concelho da Figueira da Foz. É mãe de um pequeno reizinho, D. Afonso I, e único. Adoro ler, escrever, ouvir música, de jogar à bola na rua com e como os miúdos e, principalmente, de criar CRIAR. Considero-me por natureza uma idiota, pois a minha mente é um verdadeiro formigueiro cheio de ideias formigue jantes, “todas a formiguejar, num verdadeiro formigamento”.
Em 2012, participei no 1º Encontro de Jovens Criadores da Figueira da Foz (5 a 7 de outubro), na categoria de poesia, com dois poemas, bem como na exposição colectiva decorrente do evento, a qual esteve patente no Museu Municipal Santos Rocha, de 5 de outubro a 31 de dezembro.
Em 2013, concorri ao III Concurso “Poesia na Biblioteca”, promovido pela Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, tendo-me sido atribuído o 2º Prémio.
Já plantei uma árvore, várias até, embora nem todas tenham vingado! Mas, de algumas já colhi frutos; tive um filho muito desejado, que se fez esperar e chegou inesperadamente, quando a esperança já se tinha apartado de si; escrevi um livro, anseio secreto, finalmente concretizado, em “Pensamentos Dispersos”.
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