O Empresário de Jogadores no Lucrativo Mundo do Futebol
Autor: Elias Lopes Machoqueira
Professor, Licenciado em Educação Física pelo Instituto Piaget - Almada, Portugal. Especialização em Treinador de Futebol pela IBGM - Recife, Brasil
Professor de Educação Física na Escola de Referência em Ensino Médio São Sebastião, em Ouricuri, Pernambuco
Sumário
I- A Figura do Empresário de Jogadores
1.1 Diferentes denominações
1.2 Origem e expansão
II - A evolução da Legislação Desportiva e o Desenvolvimento do Mercado de Transferências
2.1 A legislação desportiva no Brasil
2.1.1 O passe e a lei Pelé
2.1.2 O contrato de trabalho e a cláusula penal
2.1.3 O direito federativo (ou desportivo) e o direito econômico
2.2 Consequências da lei Pelé
2.3 O "caso Bosnam"
III - O Lucrativo Mundo do Futebol
3.1 Os lucros da FIFA
3.2 O Real Madrid, as transferências milionárias e os empresários
3.3Os magnatas no futebol
3.3.1 O conceito de Fair Play Financeiro
3.4 As receitas da Liga dos campeões da Europa
3.5 O poder da televisão
3.5.1 A venda colectiva de direitos de transmissão televisiva
3.5.2 Televisões dos clubes: um investimento a longo prazo
3.6 Evolução das receitas do mercado brasileiro de futebol
3.6.1 Os benefícios e os riscos da Copa 2014 no Brasil
3.6.2 Projeção da evolução das receitas no mercado brasileiro
3.7 Os adeptos como investimento futuro
3.8 Branqueamento de dinheiro e outros interesses
3.9 Csas de apostas desportivas e patrocínios nas camisolas
3.10 Arbitragem: atividade complexa e pouco lucrativa
IV - Empresários, Atletas, Clubes Profissionais e Mìdia
4.1 O empresário de jogadores na visão do atleta
4.2 O empresário de jogadores na visão dos clubes profissionais
4.3 Promiscuidade entre empresários e jornalistas
4.4 Os clubes e suas parcerias
4.5 Exploração do jovem atleta pelo empresário de jogadores
4.5.1 O aliciamento de adolescentes para jogar na Europa
4.6 Exploração do jovem atleta pelo clube de futebol
V - A FIFA, a CBF e o Governo Brasileiro na Busca de Soluções
5.1 Postura da FIFA em relação ao empresário de jogadores
5.2 A CBF e o Governo Brasileiro
VI - Empresário de Jogadores Reconhecido pela FIFA
6.1 O exame da FIFA
6.2 Empresário de jogadores: como ter sucesso na profissão
6.3 Dando credibilidade à profissão
VII - Conclusões
Comentários
Crítica
Ninguém deveria deixar de adquirir e ler este livro
Contracapa
CONTRA CAPA
O sonho de muitos meninos é ser jogador de futebol. Nos países onde ainda existe muita pobreza e falta de conhecimento, esse sonho é comum aos pais e muitas vezes torna-se num pesadelo! Existem até mães que se oferecem aos treinadores para que estes aceitem seus filhos nas categorias de base dos clubes! E existem empresários que na busca de dinheiro fácil enganam pais e jovens atletas com falsas promessas. Os clubes demonstram insatisfação com muitos empresários e estes são mesmo tidos com o grande “câncer” do futebol actual. Porém, será que esta idéia corresponde efectivamente à realidade? E, caso assim seja, o que é necessário fazer ou o que já está a ser feito para melhorar a situação?
Esta obra pretende dar resposta a essas questões, compreendendo os vários problemas associados ao muito dinheiro envolvido no futebol e apresentando sugestões para resolvê-los. Pretende também ensinar os pais a se precaverem dos falsos empresários. E por fim, divulgar os passos necessários a quem deseja se tornar um empresário de jogadores reconhecido pela FIFA, explicando como se pode ter sucesso dando credibilidade a essa nova profissão e prestando um serviço útil no complexo mundo do futebol.
Introdução
~~Introdução
Num mundo, o do futebol, onde cada vez circula mais dinheiro, é natural surgirem alguns problemas. Muitas pessoas consideram que o empresário de jogadores é o maior deles. Ele é tido como o grande «câncer» do futebol. Porém,, será que esta ideia corresponde efectivamente à realidade? E, caso assim seja, o que é necessário fazer ou o que já está a ser feito para melhorar a situação?
Os empresário de jogadores são acusados de, por exemplo, “canibalismo desportivo” ou “proxenetismo desportivo”, por estarem apenas interessados em transferir o atleta de modo a ganhar a sua choruda comissão, não se preocupando com o bem estar deste.
O jurista português João Leal Amado assinala tratar-se de “de uma profissão de reputação algo duvidosa: práticas especulativas, falta de transparência e de escrúpulos, parasitismo, comportamentos atentatórios à ética desportiva, dinheiro fácil…”
Este livro começa por identificar, no Capítulo I, diferentes denominações para “o empresário de jogadoras”, sendo feita a distinção entre empresário e procurador, conceitos que, por vezes, dão margem a confusão; é explicado quando e onde surgiram os primeiros empresários de jogadores e são referidos os motivos de se terem expandido tanto nos últimos anos. Até mesmo conhecidas figuras que se destacaram em outras áreas, como é o caso do raper Gabriel, “O pensador”, já enveredaram por essa aventura no mundo do futebol.
No Capítulo II é apresentado um breve resumo histórico da evolução da legislação desportiva e uma análise das consequências da Lei Pelé e do Caso Bosman, que influenciaram directamente o desenvolvimento do mercado de transferências.
No Capítulo III pretende-se compreender o “lucrativo mundo do futebol”, onde são cada vez mais diversificadas as fontes de receitas, algumas delas motivo de preocupação dos principais organismos do futebol. Nomeadamente, dinheiro que magnatas investem em clubes como Chelsea ou Manchester City e receitas provenientes de casas de apostas. O Real Madrid, clube que mais dinheiro faz circular no futebol mundial, não poderia deixar de ser analisado neste contexto, assim como o Benfica, líder mundial do número de associados, os quais formam um dos maiores ativos que um clube pode ter. É analisado o mercado brasileiro de futebol e os benefícios e riscos da realização da copa 2014, exemplificando-se estratégias de sucesso que, adaptadas à realidade brasileira, podem contribuir para aumentar receitas. É também feita uma comparação entre os lucros de empresários, jogadores e árbitros, bem como a importância de cada um para o bom desenvolvimento de uma partida de futebol.
No Capítulo IV procura-se entender o modo como os empresários de jogadores são vistos por clubes e atletas, dando-se exemplos concretos e recentes de clubes e atletas que se sentiram prejudicados poe empresários. São divulgados conselhos que devem ser tidos em conta por pais ou responsáveis pelos jovens jogadores, de modo a se prevenir o tráfico promovido por falsos empresários. São verificadas as vantagens e desvantagens das parcerias dos clubes com empresas como a Traffic ou a L.A. Sports, que têm como prioridade a colocação de jovens atletas nos clubes para depois lucrarem com suas transferências. Analisa-se, igualmente, a forma como os atletas são tratados nos clubes e o tipo de relacionamento existente entre empresários de jogadores, clubes profissionais e mídia.
No Capítulo V são referidas as várias medidas tomadas pela FIFA para moralizar a profissão de empresário de jogadores, bem como a postura da CBF e do Governo Brasileiro na busca de soluções para os vários problemas relacionados com o empresário.
Para finalizar, o Capítulo VI descreve o que é necessário fazer para quem quer ser um empresário de jogadores licenciado pela CBF e reconhecido pela FIFA, como se dar credibilidade à profissão e alcançar sucesso, contribuindo para a melhoria do futebol.
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