a rapariga sem nome

 

a rapariga sem nome

Português

Ela a sair do carro a chorar, tinha os sapatos desapertados e a alma não sei.

Nem ela.

Comprou o bilhete para Lisboa e sentou-se seis lugares à minha frente.

O cabelo em rebeldia e a saia vermelha prometem bastante.

Olhei para ela e vi intrigas, depois vi lágrimas.

As lágrimas das mulheres têm um sabor diferente, assim como o resto do corpo.

São frágeis como copos de cristal e caóticas como o vinho que os enche.

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