Português
Pensamentos sombrios invadem a minha mente. Um quase demónio ou meio anjo dança na linha do real e irreal. Juro que quase posso sentir, como se tudo que imaginei na tua presença fosse real. Não foi.
Aquele toque discreto no meu braço; os olhares fundidos, as palavras que não disseste... tão perto e tão longe de mim. Senti os teus braços fugidios a envolverem-me numa despedida do que nunca chegara a começar. Foi o bastante para que cada célula do meu corpo reagisse. Agora, sinto o dissabor de abraços que não me aquecem. Arruínaste-me para qualquer outro. Embora nunca venhas a sabê-lo.
Não me sirvo do álcool para esquecer. Pra quê embriagar-me se posso ler?
Reler as memórias de ti?
Sónia Pinto.
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