Na cidade negra
Passo os dias, atento
Aguardando, o fim
Na cidade negra
Rosas cobertas de espinhos lamentam
As palavras que nunca foram ditas
O toque que nunca aconteceu
Corvos pousados num carvalho
Há muito abandonado e morto
Lamentam o passado
Enquanto ditam o futuro
Na cidade negra
Este jardim é o meu domínio
Estas palavras
A minha confissão
Espero pelo teu toque, noite fria
A Alma que me preenche
O sentimento que me aquece, imagino
O mundo desperto, a vida gerada da luz
Aqui na cidade negra
" Sozinho e caminhando através de jardins proibidos, vozes que cantam suaves melodias atravessam o meu corpo imaterial, consigo agora ascender aos céus com asas de sabedoria, visões revelam-se dignas do novo mundo. Um despertar da inocência que aguarda o renascer de uma nova era. "
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