II

 

II

Português

Lanço cordas para o infinito, levo a Primavera no bolso e num mergulho desesperado procuro o sentimento ausente de um labirinto perdido. Exausto, sinto-me a desfalecer. Em queda, rasgo a crueldade que habita no seu corpo e caio no vazio. A queda, essa, é suavemente amparada pelos braços de uma fênix em forma de mulher, nos seus olhos vejo o brilho de uma estrela e na sua pupila o rosto de quem sempre amei. Recebo um beijo e adormeço para nunca mais acordar. 

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