Desfiz finalmente o emaranhado de memórias com que fiquei e deixa que te diga que me conforta saber que fiz tudo o que podia para salvar aquele amor que um dia senti e tu encardiste com as tuas ações. (Parabéns a ti que um dia destruíste o que de mais belo tinha dentro de mim.)
Sentei-me calmamente e segui o rasto das pontas que ainda se encontravam soltas e fiquei impressionada com a falta de amor próprio com que estava.
(Parabéns a ti, és um merdas!) Tu davas-me pontapés agredias o amor que te dava e eu é que te tentava compensar por não saberes amar. (Fantástico!)
Continuei a puxar as memórias e a decompor a escuridão de nós cegos que ainda me atormentavam e clarifico (finalmente) os meus pensamentos.
Salvei-me no dia que te deixei e se não fosse assim ter-me-ia perdido contigo, arrastaste-me para o teu caos, manipulaste-me e escondeste-me a saída, foi meu coração tua marioneta meu corpo ferida até ao dia em que finalmente te atirei borda fora.
Meus dedos deslizam pelos pensamentos, construo um novo novelo, enrolo o passado e atiro-o à maré… deixo-o partir, digo-te adeus, vejo que o céu não tem assim tantas nuvens…(.mmmm o toque do sol! Que saudades!) No cais chegam novos barcos enquanto que tu desaparecesses no horizonte. Meu coração desembaraçado expande-se
e sorri para quem chega.
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