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Nem sempre eu conto um conto sem fazer uso de personagens imaginários. Muitas vezes eu uso figuras de palavras e dou vida a elas. São sentimentos, emoções, objetos do cotidiano. Tudo ganha vida na minha imaginação. É claro que muitas pessoas acreditam que escrevo contos infantis, quando na verdade estou contando passagens do meu dia-a-dia. Somente quem faz parte dele consegue entender o que eu conto. Os objetos e sentimentos a que dou vida, se referem a pessoas reais, as quais eu teço comparações e faço apologia. Muitas não se identificam com meus personagens e é isto que me faz dar uma pitada de humor, sem identificar ou relacionar a pessoa com a personagem retratada. Acontecimentos reais dos quais sou protagonista também foram contados aqui e poucos perceberam. Por que uso essa forma de escrita? Alguns podem me perguntar. A resposta para isso surgiu com uma brincadeira. Queria registrar a forma como conheci um homem que foi importante na minha vida e não podia citar nomes, pois esse homem era uma figura conhecida na cidade onde eu morava. Foi assim que surgiu o meu primeiro conto, a que chamei "As Aventuras do Marinheiro Popeye".
Débora Benvenuti
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