Que sentido faria não dar todos os dias o nosso melhor?
Que sentido faria não tratar como lua-de-mel, o dia comum contigo meu amor?
Todo o minuto pede o meu melhor. Que sentido faria não sentir “se morresse amanhã, ter-te-ia dado tudo hoje”?
Tudo o que podia, e que mais viria… Era assim que gostava que me lembrasses.
Tornar o teu dia mais belo é, sem dúvida, um objectivo rotineiro.
Que sentido faria dar-te uma refeição pré-feita, quando te posso dar de mim mesma nesse prato?
Podes sentir cada pitada de amor que te servi, como ingrediente especial?
Pode estar intragável até, mas és capaz de amar esse “meu melhor que te dei”?
Diz-me que está horrível, e se for verdade, que está fabuloso,
mas admira sempre o caloroso amor que te dei nesse prato questionável,
que deixa de se conceptualizar como jantar para ser uma forma de te amar.
Quase que poderia dizer que te "aprato", hoje e sempre.
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