Num vilarejo perdido no meio do nada, viviam algumas pessoas que não tinham muito contato com a civilização. Lá, tudo o que acontecia era sabido por todos. A maior parte dos habitantes eram de alguns pastores e outros pequenos agricultores que eram muito devotos a Deus. Iam todos os domingos à missa e assistiam a pregação do único padre que havia por lá. O padre temia muito pelos pecados que seus fieis pudessem cometer e sempre que podia, falava sobre o adultério. Certo dia foi chamado à casa de uma família muito pobre, que tinha muitos filhos. O padre não conhecia todos os filhos dessa mulher e ao chegar em sua casa, ela ficou muito feliz com a visita do padre e cheia de orgulho, chamou o filho mais novo para que o padre pudesse conhecê-lo e batizá-lo. Gritou bem alto: Adultério,Adultério. Em poucos minutos, um menino gorducho chegou correndo e entrou na sala. O padre ficou admirado com o nome do menino e perguntou à mãe dele porque o chamava assim, ao que ela respondeu: -Padre, eu ouvi o senhor falar tantas vezes em adultério que resolvi chamar meu filho assim.
Débora Benvenuti
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