Português
Um dia brilhante, mas a noite cai cedo.
Na cama deitado, fumo e percebo:
Os animais voltaram.
Lá fora rugem, gritam e sopram.
Libertinos pensadores de garrafa na mão,
rebeldes, por tentarem,
por não estarem fartos do tempo que passaram,
enquanto o sol se mantinha e os nervos paravam;
Soltem-se pueris, que amanhã é outro dia!
grita rouco e cansado da janela fria,
o velho solitario de quem a noite é amiga.
Também eu estou cansado de estar aqui deitado,
solto as cinzas no whisky
e junto-me à selva do outro lado.
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