Suaves lembranças,
doce melancolia
da eterna harmonia
que havia naquela colina,
onde a noite deslizava
suavemente o seu manto
e trazia o perfume das flores
com seus encantos inebriantes..
Lá fora, apenas o cri-cri dos grilos
era audível naquela noite
e dentro da cabana,
o fogo na lareira,
fazia o crepitar das chamas
criar vultos nas paredes,
que dançavam um bailado
tão sensual quanto o
corpo desnudo de dois amantes,
se amando com desejos
há tanto tempo adormecidos.
Nas taças, o champagne borbulhante
de uma cor dourada e brilhante,
escorria pelo corpo dos dois amantes,
que se amavam loucamente,
no silêncio da noite,
naquele momento nostálgico
de magia e de encantamento.
Débora Benvenuti
https://ilusoesdeoutono.blogspot.com.br/2018/04/suave-e-noite.html
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